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08/03/2016 as 21:54:47 | por Folha De SP |
Repórter da Fox Sports é indenizada em R$ 207 milhões
Repórter da Fox Sports é indenizada por ser filmada nua em hotel
Fotografo: KEVORK DJANSEZIAN; REUTERS
A repórter americana Erin Andrews, 37, será indenizada em US$ 55 milhões
A repórter americana Erin Andrews, 37, será indenizada em US$ 55 milhões (R$ 207 milhões) após ter sido filmada nua dentro de seu quarto de hotel, em Nashville, por um perseguidor que pediu para se hospedar a seu lado.
Em 2008, ela estava na capital do Estado americano do Tennessee a trabalho, escalada para cobrir um jogo de futebol americano universitário pelo canal ESPN.
Ciente disso, Michael David Barrett, executivo de uma agência de seguros, perguntou aos funcionários do hotel o número do quarto onde a jornalista estava hospedada, pedindo para ser instalado no cômodo vizinho. Teve o desejo atendido.
Erin não foi avisada sobre o suposto fã e seu pedido inusitado. Ao invés disso, seguiu sua rotina normalmente, sem desconfiar que o olho mágico de sua porta tinha sido removido e substituído por uma câmera, que a flagrou como veio ao mundo.
Segundo a emissora americana CNBC, Barrett levou a filmagem ilegal para o site de fofocas "TMZ", que se recusou a comprá-la. Ele então colocou as imagens na internet.
"Eu fiquei envergonhada, humilhada, mortificada por causa do vídeo", disse Erin, hoje repórter da Fox Sports, em depoimento à justiça. "Todos disseram que eu havia orquestrado tudo por publicidade e atenção. Isso me destruiu."
A repórter chorou diversas vezes enquanto relatava sua história ao júri. Contou que o episódio lhe despertou a paranóia, que a leva a sempre procurar câmeras escondidas nos quartos quando se hospeda em hotéis.
Erin processou tanto Barret quanto o hotel Nashville Marriott, que segundo el a agiu mal ao fornecer informações sobre sua hospedagem ao perseguidor e não informá-la de seu interesse nela.
Os advogados da jornalista pediram indenização de US$ 75 milhões (R$ 282 milhões). Na segunda, ela foi declarada vitoriosa, mas receberá "meros" US$ 55 milhões pela violação de privacidade.
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