Todos os manifestantes que tumultuaram na noite de ontem (2) o Plenário da Câmara dos Vereadores de Mafra, deixaram o local, gritando mercenários e sem-vergonhas. Com isso, a sessão foi retomada pelo presidente da Câmara, Sergio Severino (Serginho -PP).Pelo regimento interno da Casa, consta que de que as manifestações populares são permitidas desde que ordeiras e que não prejudiquem os trabalhos dos vereadores.
Antes, Serginho em sua fala enalteceu o plenário cheio de visitantes, determinou aos servidores da Casa que dessem atenção necessária ao público presente, mas de repente cerca de 12 mulheres que se diziam professoras começaram a gritar e a xingar os vereadores, logo após a votação do projeto nº 5, de autoria do Executivo, que autorizava a Prefeitura repassar R$ 185 mil ou mais, por mês para cobrir despesas com o aumento de R$ 5 no vale alimentação de mais de 1.300 funcionários. Esse montante seria destinado ao Plano de Saúde dos Servidores (Plassma) e não será mais. Professores e servidores aposentados, que não vão receber o vale-alimentação, se sentiram, que serão lesados e fizeram valer o direito de protestar e tentar evitar a votação.
A PM foi acionada pela Mesa Diretora da Câmara, apenas para manter a ordem. Policiais ficaram do lado de fora do prédio do Legislativo. Não houvesse nenhuma ocorrência que exigisse uma ação policial. Em vários casos, onde muitas pessoas reunidas estão num local e onde o debate é conflitante, é comum a PM ser acionada para evitar que mais exaltados se excedam.A atitude do vereador Serginho foi considerada na manhã desta quarta-feira, 3, entre os populares como exagerada, mas é uma norma da Casa que estava sendo cumprida, até mesmo para poder continuar a sessão do Legislativo, havia outras votações na sequencia.