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15/10/2019 as 06:49 | por Correio |

Manguezal do Rio Pojuca é atingido por pelo menos 800 kg de óleo

Caranguejos foram encontrados mortos na região

Fotografo: Reprodução
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Divulgacao
Considerado o berçário da vida marinha na região, o manguezal do Rio Pojuca, na região de Itacimirim, que fica na cidade de Camaçari, foi atingido por pelo menos 800 kg do óleo que tem se espalhado pelo litoral da região Nordeste e chegou às praias baianas na última quinta-feira (10). 
 
A ação de limpeza do local foi feita em conjunto entre voluntários e agentes da Defesa Civil durante o final de semana. O coordenador geral da Defesa Civil de Camaçari, Ivanaldo Soares, contou que alguns ajudantes já estavam na região no sábado (12), mas foi no domingo (13) que ocorreu o mutirão de limpeza, com cerca de 20 voluntários. Diariamente, a Prefeitura de Camaçari monitora as áreas de risco no município.
 
O engenheiro Arthur Sehbe foi o responsável pela convocação dos grupos de trabalho. Ele relatou que a situação era crítica no rio. “A gente tirou muita coisa. Foram uns três big bags retirados do mangue. Tudo com o apoio da Defesa Civil”, afirmou.
 
Para acompanhar a disseminação do óleo nas praias da Bahia, Arthur quer estabelecer um grupo de comunicação de Itacaré até Mangue Seco. A ideia é conectar pescadores, surfistas e moradores locais para informar sobre a chegada do óleo. Quem quiser integrar o grupo deve entar em contato com ele pelo isntagram @arthursehbe.
 
 
 
Defesa Civil recolheu pelo menos 800 kg de óleo do local (Foto: Defesa Civil/Divulgação)
 
A preocupação com o avanço do óleo tem um motivo. De acordo com o diretor do Instituto de Biologia da Ufba, Francisco Kelmo, algumas espécies procuram o manguezal para se reproduzir, por isso ele é considerado uma espécie de berçário.
 
Segundo o coordenador geral da Defesa Civil de Camaçari, alguns caranguejos já morreram devido ao óleo, que chega a tapar os buracos destes animais. Para retirar os resíduos, foram usadas pequenas ferramentas porque o óleo aderiu nas raízes da vegetação do mangue.
 
“A gente teve que cortar as raízes. Os voluntários também ajudaram muito a retirada”, disse. Um empecilho para a limpeza do local é a maré. Soares afirmou., ainda, que as equipes só conseguem trabalhar com a maré baixa, o que faz com que o trabalho sempre acabe por volta das 13h.
 
 
Para Soares, é necessário investir em ações de prevenção para que os resíduos não cheguem até o mangue. “Tem que se estudar a possibilidade de barreiras. Essa questão das barreiras já foi levantada pelo técnicos e dependerá muito da verba do governo federal, de quem é o problema”, ressaltou o coordenador da Defesa Civil de Camaçari.
 
A diretora geral do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Márcia Telles, apontou que o órgão vai fazer um protocolo para orientar os municípios sobre como fazer a limpeza dos mangues. “Os mangues são áreas muito mais sensíveis. As pessoas tem que ser orientadas para que elas não causem mais danos pisoteando e tentando arrancar o óleo da vegetação”, explicou.
 
Durante a assinatura do Decreto Estadual de Emergência, o governador em exercício, João Leão, negou a chegada do óleo no rio. De acordo com ele, apenas pequenas manchas chegaram no local. O Inema também afirmou que a mancha ainda não havia chegado no Rio Pojuca. Nesta quarta-feira (16), o Inema deve concluir uma avaliação dos estuários da Bahia.
 
Situação de emergência
Com praias de oito municípios da Bahia atingidas pelo óleo, o governador da Bahia em exercício, João Leão, assinou um Decreto Estadual de Emergência, nesta segunda-feira (14). O documento busca liberar recursos para seis das cidades atingidas pelas manchas da substância e permite que sejam contratados serviços sem licitação para atender as regiões.
 
As cidades beneficiadas são Camaçari, Conde, Entre Rios, Esplanada, Jandaíra e Lauro de Freitas. Mesmo com a incidência do resíduo, Salvador e Mata de São João ficaram de fora do decreto. Para ser incluído no decreto, o município precisa solicitar o auxílio. Cada localidade vai receber recursos de acordo com o tamanho da orla e a quantidade de óleo que chegou nas praias. O decreto tem prazo de 60 dias.
 
Outros dois documentos também foram assinados na ocasião. O primeiro trata da ajuda da sociedade civil na limpeza das praias, especialmente com a ação da Ordem dos Capelães do Brasil. O outro texto é um pedido de apoio da Petrobras.
 
*Com orientação da chefe de reportagem Perla Ribeiro.
 
 

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