29/10/2021 as 18:40 | por Assessoria |
Para um jovem corredor de Nebraska, nos EUA, seu melhor resultado pessoal não foi marcar o tempo mais rápido, mas mostrar seu grande coração.
Créditos: Jay Slagle
Faltando 1,5 km para o término da corrida (de um total de 5 km), Brandon percebeu que não seria capaz de manter o ritmo necessário.
Em vez de se arriscar a se machucar, ele diminuiu a velocidade para um ritmo confortável que lhe permitiria simplesmente aproveitar o momento e o dia.
Enquanto isso, outro competidor, Blake Cerveny, estudante do segundo ano da Omaha Burke High School, estava disputando um tipo de corrida muito diferente.
Com o objetivo de bater seu próprio recorde pessoal, após um início rápido, ele continuou a se esforçar muito. Faltando menos de 400 metros para a linha de chegada, as pernas de Blake se contraíram e falharam – causando-lhe cãibras.
Créditos: Jay Slagle
Determinado a terminar, o jovem levantou-se do chão e continuou, apenas para cair novamente após mais 150 metros… e novamente, levantou-se e começou a correr. Desta vez, ele havia percorrido apenas 25 metros a mais antes de cair. Mas ele não se deu por vencido!
Preocupado, seu pai e seu treinador perguntaram a Blake se ele queria parar. Ele disse que não. Com um esforço extraordinário, o jovem corredor se levantou e com um andar instável, avançou para um empurrão final.
Ainda não era suficiente e ele sentia fortes dores. Faltando 100 metros para a linha de chegada, ele caiu no chão, sem conseguir levantar-se.
Antes que o pai de Blake pudesse alcançar seu filho, outro corredor – Brandon Schutt – estava ao seu lado para oferecer ajuda.
Sua primeira tentativa de levantar Blake falhou, mas, como ele, Brandon também se recusou a desistir. Com um segundo puxão, o rapaz pôs-se de pé novamente.
Segurando Blake nos ombros, com muito equilíbrio, Brandon completou os 100 metros finais do percurso devagar e em conjunto. Mais: garantiu que o corredor lesionado cruzasse a linha de chegada primeiro, provendo ao oponente um tempo mais rápido.
Infelizmente, por ter recebido ajuda, Blake foi desclassificado da competição, mas Brandon segue na classificatória estadual.
“Esta é a primeira vez que vejo um atleta parar sua corrida e trabalhar tanto para ajudar seu colega competidor a cruzar a linha de chegada”, disse o jornalista Jay Slagle, que narrou a corrida. “Talvez o mais impressionante seja que Brandon não teve praticamente nenhum tempo para pensar se deveria ajudar ou não; ele reagiu tão rapidamente que o fez instintivamente”.
No ultra-competitivo mundo que vivemos hoje, é inspirador ver que, para um atleta como Brandon Schutt, o valor do verdadeiro espírito esportivo conta – e muito.
*Com informações do portal Razões para Acredita