03/04/2024 as 03:57:16 | por Sinval Campelo |
Depois de uma semana de polêmica, a Câmara de Vereadores de Mafra aprovou por unanimidade, nesta terça-feira (2), o projeto que institui o reajuste de R$ 5,00 no vale alimentação para os servidores municipais. Os 12 vereadores acataram a proposta do prefeito Emerson Maas que era de liberar aos servidores R$ 25 (vinte e cinco reais) por dia para se alimentarem, a partir da aprovação do projeto. Até então, desde 2014, o valor do vale alimentação era de R$ 20. Considerando que o mês tem 20 dias úteis, com o acréscimo de R$ 5,00 resultará em R$ 100 a mais, de 400 reais para 500 reais no mês. O presidente da Câmara, Sergio Severino (Serginho-PP) não vota. Só votaria apenas em caso de empate na votação.
Outros dois pontos polêmicos estavam atrelados a esse reajuste de R$ 5,00 aos servidores públicos municipais.
Primeiro, de onde o prefeito Emerson Maas retiraria o montante para cobrir a despesa de R$ 5 que estaria liberando a mais no vale-alimentação para os mais de 1.300 funcionários. Todos os vereadores fecharam que o valor é pouco, mas a polêmica estava em diminuir o repasse patronal (Prefeitura) ao Plano Municipal de Saúde (PLASSMA ), retirando dinheiro desta autarquia, que é importantíssima para os servidores. Por 7 votos a favor e 5 contra, a Câmara aprovou a deliberação proposta pelo prefeito e a partir de agora, o PLassma passa a receber quantia menor da Prefeitura. Houve gritaria e xingamentos de uns 12 servidores públicos contrários a essa aprovação. As manifestantes eram professoras e junto a outros servidores lotavam a sala de plenário da Câmara, eram mais de 100 pessoas presentes. O presidente da Casa acionou a PM para manter a segurança dos vereadores. As manifestantes foram convidadas a se retirarem do plenário e sairam gritando - vergonha, vergonha!
Votaram contra a retirada de valores do Plassma os vereadores Wagner Grossl (PL), Jonas Heide (PL), Abel Bicheski (SD), Vanderlei Peters (UB) e Jonas Schultz (PRD). Votaram a favor da proposta do prefeito, os vereadores David Roeder (Podemos), Rafael Cavalheiro (MDB), Valdecir Munhoz (MDB), Dircelene Pinto (Republicanos), João Maria (MDB), Mario Skonieski (PDT) e Valdemar Hoenning (Republicanos).
O segundo ponto polêmico dizia respeito a extensão do vale-alimentação a todos os servidores, sem exceção, incluindo os secretários municipais. Até então, apenas os servidores comissionados e efetivos tinham direito ao vale-alimentação, os secretários municipais não ! A polêmica levantada pelo vereador Jonas Schultz era de que os secretários já recebem salário de R$ 10 mil, não havendo necessidade de receber R$ 500 a mais, com o vale alimentação. O prefeito Maas estava tentando inclui-los também no pacote, mas não colou. Emenda do vereador Jonas Heide, retirou esses agentes políticos do projeto. Por 7 x 5 a intenção do prefeito Maas não foi acatada pelos vereadores.
Votaram para que também secretários municipais tivessem o vale-alimentação de R$ 500, os vereadores David Roeder, Valdecir Munhoz, Mario Skonieski, João Maria e Dircelene Pinto. Votaram contra, os vereadores Jonas Schultz, Rafael Cavalheiro, Jonas Heide, Wagner Grossl, Abel Bicheski, Valdemar Hoenning e Vanderlei Peters.
Acesse o link abaixo e saiba mais sobre esse assunto : https://www.sbcsul.com.br/noticias/conteudo/vereador-diz-ser-injusto-maas-propor-pagar-r-500-a-secretarios-de-vale-alimentacao/152175?fbclid=IwAR2cS49mQW6QziU-Mg6ZoxhzbOTVthZgRfseswfwek5pgzdDuR0V_b-nk5o_aem_AahvZcwl1WPsABKTLg7m1zu5GV24aQCNEEKZvnncL-KxGcy3tlq_11kDqe-k6hmRigP4pLJ6BXz3I9efXneg6Aay
Assista a polêmica sessão da Câmara