
Os índices de vacinação contra o novo coronavírus em Santa Catarina preocupam os deputados, que cobram do Estado agilidade na aplicação das doses nos grupos prioritários. O assunto ganhou espaço de debate na Assembleia Legislativa nesta quarta (10), em sessão especial, proposta pelo deputado João Amin (PP).
O secretário da Saúde, André Motta Ribeiro, respondeu aos questionamentos e afirmou que não há previsão para a conclusão das fases 1 e 2 da vacinação contra a Covid-19. O Estado recebeu até agora 298 mil doses, quando seriam necessárias cerca de 900 mil para imunizar com duas doses os cidadãos incluídos na primeira fase.
Um outro projeto de lei em tramitação na Assembleia Legislativa inclui os professores e demais profissionais de educação no grupo prioritário da vacinação contra a Covid-19, antes do início das aulas presenciais em Santa Catarina. O texto determina que nenhum profissional da Educação seria obrigado ao trabalho presencial sem que o Estado tenha disponibilizado a vacina. O secretário, Ribeiro, informou que não há vacinas o suficiente, neste momento, para inclusão de professores no grupo de fase 1 e 2 da vacinação.
NOVAS LEIS
Já estão valendo no estado novas leis aprovadas na Assembleia Legislativa que tratam de benefícios na área da saúde aos catarinenses. Quem está internado por conta do novo coronavírus agora tem o direito assegurado em lei de receber visitas virtuais. Também está garantida em SC a gratuidade na travessia por ferry-boat e balsas para veículos de passeio com pacientes em hemodiálise e quimioterapia. O mesmo benefício também foi estendido por lei a pessoas com deficiência. E as gestantes têm direito a qualquer acompanhante durante o trabalho de parto nas maternidades do estado. Antes a regra valia somente ao pai.
Fonte Assessoria Alesc