O Ministério de Minas e Energia, diferentemente do que havia afirmado mais cedo, esclareceu que o Estado não terá a mudança de horário. Abaixo a nota corrigida: O horário de verão 2015/2016 terá início à zero hora deste domingo, dia 18, quando a população de nove Estados e do Distrito Federal deverá adiantar relógios em uma hora. De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), a mudança de horário vai durar até a meia-noite do dia 21 de fevereiro de 2016, quando os ponteiros deverão ser atrasos em uma hora.
O horário especial entrará em vigor nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste: Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. No Brasil, o horário de verão tem como principal objetivo racionalizar a infraestrutura energética, com postergação de investimentos em novas fontes de produção, conforme informou nesta quinta-feira o ministério.
Em nota, o órgão federal destacou que o horário diferenciado, no período do ano de maior incidência de raios solares, é adotado há décadas em dezenas de países do mundo, muitos deles com o propósito de economizar energia em sistemas onde a geração termelétrica, mais cara, é predominante. “Embora seja importante a economia absoluta no consumo de energia, especialmente no atual período de estiagem que levou ao acionamento de usinas térmicas mais caras, o horário de verão se justifica principalmente pela mudança do horário de pico de consumo, que normalmente ocorre das 18h às 21h”, informou o MME.
O ministério ressaltou que, além de poupar investimentos no sistema elétrico, o horário de verão traz outros benefícios, tais como: o aumento da segurança operacional ao evitar a sobrecarga das redes de transmissão, a maior flexibilidade operativa em manutenções e a redução de cortes no fornecimento em situações de emergência
O governo estima que o horário de verão evita um custo de investimento de R$ 7 bilhões no sistema elétrico. Este recurso seria necessário para atender a uma demanda adicional de 2.610 megawatts (MW). Ainda segundo o MME, a adoção da medida nos últimos dez anos tem possibilitado uma redução média de 4,5% na demanda no horário de pico e uma economia